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Repórter do TV Fama fala sobre assédio moral no programa

Franklin David
Repórter contra sobre assédio na RedeTV (Foto/Reprodução: Instagram)

Repórter do TV Fama fala sobre assédio moral no programa. O repórter Franklin David trabalhou no programa da RedeTV e conta sobre a sua experiência em uma entrevista. “A gente vivia assédio moral todos os dias. E a única coisa que eu lamento é que a emissora não tenha dado atenção a todas as queixas que existiam”, disse o profissional.

“A única lamentação que eu faço é de a emissora não ter olhado com carinho, porque todas as pessoas que passaram pela convivência com esse cara saíram com a saúde mental no lixo. Todos os dias. Chegou um momento em que eu cheguei a gravar os assédios para que eu pudesse fazer alguma coisa ou me defender. Todo mundo sabia, era do conhecimento de todo mundo, mas as pessoas fingiam não ver aquilo”, disse Franklin

“O que eu fiz foi desejar luz pra pessoa, que era vítima da própria amargura. Depois acabou sendo desligada da emissora da pior maneira possível e aí você percebe que no final das contas a pessoa sempre colhe o que ela planta. Não achei que eu precisasse fazer nada porque a vida se encarrega de fazer isso”, continuou Franklin David.

O ciúmes

No entanto, Franklin enfrentou outro tipo de problema na emissora, o ciúmes.“Rolou até uma movimentação pra me prejudicar na época, mas não deu muito certo porque eu tava tão focado em fazer meu trabalho acontecer que eu passei ileso…Com a minha dedicação, consegui bons frutos. Algumas pessoas até tentaram atrapalhar o meu caminho lá dentro, mas essas pessoas estavam muito mais preocupadas com o outro do que com elas mesmas”, afirmou David.

Pessoas boas

Contudo, o repórter contou também sobre as pessoas que fizeram bem enquanto ele esteve na RedeTV. “A Flávia Noronha, nossa relação sempre foi muito agradável. Ela é uma pessoa que consegue respeitar o espaço do outro. O próprio Nelson Rubens. Quando eu entrei no TV Fama, apesar da direção do programa não colaborar muito e não querer que nenhum dos repórteres tivesse seu lugar ao sol ou tivesse crescimento profissional, o Nelson foi um dos meus maiores incentivadores”, contou. “Quando eu fui eleito o cara mais sexy do país pela revista Junior em 2014, o Nelson falou ‘eu acho que você tem que fazer a revista, a gente vai divulgar no programa’. Ele fez isso contra a vontade da direção na época. O Nelson é um cara muito generoso. A Márcia Sensitiva também. Ela é alto astral, é ‘porra louca’, aquela pessoa sem filtro. Tanto é que ela vira meme a todo momento. É aquela pessoa agradável que você quer estar perto. Tenho boas pessoas que passaram pela minha vida”, disse o repórter.

Pedido de demissão de Franklin David

Quando o seu trabalho não estava conseguindo conciliar com o outro que possuía, de acordo com o repórter, ele percebeu que tudo estava muito mecânico e pediu demissão. “Quando eu fui comunicar meu diretor artístico de que eu não queria mais continuar no programa, eu falei ‘olha, eu me arrumo todos os dias, me preparo, estudo roteiro, tô aqui sendo completamente profissional, pronto pra exercer o meu papel, a minha função. Só que eu tô fazendo isso de uma forma mecânica. Eu não tinha mais tesão em apresentar o Tricotando, aí vira um martírio, vira um castigo você fazer algo que você não tá afim. Eu precisava de um pouquinho mais de reconhecimento e eu precisei sair pra entender isso”, contou.

Paixão por televisão

“Precisei sair pra entender que eu era foda. Desde quando eu morava no interior da Bahia, já era apaixonado por televisão. Então, eu conhecia de cabo a rabo, da subcelebridade à vida da ultra celebridade. Essa bagagem eu demorei a reconhecer que eu tinha e que isso era o ingrediente principal pra sustentar o Tricotando. Tanto que eu saí e o programa durou uma semana. Foi uma semana em que ele foi a zero na audiência. Eu recebi isso, vieram me trazer isso, e depois ele virou um quadro dentro de um outro programa da emissora. Ali eu reconheci a minha importância como profissional e o quanto eu contribuí pra que aquele programa ficasse no ar e fosse o sucesso que foi sem investimento. O estúdio do Tricotando era uma sala que tinha sido feita para que os funcionários descansassem no horário do almoço. Não existiu nenhum investimento no Tricotando. A partir do momento em que você tem um projeto no qual você não investe nada e consegue ter dentro dele 12 ações de merchandising, vira uma coisa boa”, finalizou Franklin.

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